Homens como José Victor Soares e mulheres como Irene Granchi são raros na ufologia brasileira.
Infelizmente somos povoados de babacas que nutrem uma pseudo ufologia, abasbacados em frente às telas de computadores e programas de televisão julgando-se donos da sabedoria universal, da verdade e da ufologia.
Imbecis como muitos que conhecemos, que se dizem “ufólogos" deveriam ter o respeito a criaturas como as que perdemos nesta semana e se dignar a seguir os passos deste baluartes da verdadeira pesquisa sobre o fenômeno UFO.Um momento de indignação, dor, saudade e por que não dizer de vazio.
Conheci o José Victor em um encontro de ufologia internacional em Porto Alegre. Naqueles dias eu falava muito sobre o caso dos Ufos em forma de anel que foram vistos em 1971 pelos moradores de uma cidade do interior. Ele atento ao que este jovem de 21 anos falava prontamente me puxou pelo braço e carinhosamente me falou que ele conhecia o caso. Foliou alguns papeis amarelados em uma pastinha que trazia consigo, retirou uns quatro papeis e me mostrou que o que eu falava havia acontecido em mais de 15 cidades, tudo registrado a máquina de escrever por ele mesmo. A pequena ajuda dele para minha pesquisa foi o impulso que me levou a seguir uma metodologia diferente de pesquisa. Indo a campo, registrando tudo e juntando as peças. O valor daquela pequena conversa nunca pude transmitir ao Victor Soares. Mas o exemplo da cooperação e da simplicidade com que ele me tratou eu levo como regra básica para tratar dos novos ufólogos que me seguem.
É hora de a ufologia fazer um minuto de silêncio em memória destes dois gigantes da ufologia.... é hora de meditarmos sobre seus legados.
Rafael Amorim - coordenador do NEUS.
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